O Brasil sempre foi um território confortável para a comunidade automotiva. Apesar de contar com menor variedade do que a disponível em mercados como o europeu e norte-americano, as montadoras sempre delegaram uma atenção especial à nossa população, elaborando versões raras de carros nacionalmente consagrados.
Com isso em mente, preparamos este post elencando as principais versões especiais que já encantaram o consumidor brasileiro. Está ansioso para esse reencontro repleto de nostalgia? Então acomode-se e volte no tempo com esta leitura!
As 4 versões raras de carros no mercado nacional
Apesar de restringirmos esta lista a quatro versões, vale lembrar que o mercado brasileiro contou com uma grande variedade de veículos projetados ao nosso público, ainda mais quando consideramos os modelos Gurgel e Puma.
Ainda assim, fazemos aqui uma menção honrosa a Chevrolets, como o Chevette País Tropical e Diplomata Collector, e também aos Volkswagens Gol GTi e Passat TS. Homenagens feitas, podemos seguir com a nossa seleção de raridades. Acompanhe!
1. Chevrolet Corsa GSi
Nada menos do que a versão apimentada do hatch compacto da montadora estadunidense. Para 1995, o pequeno tinha destaques bem diferenciados, combinando a leveza de apenas 945 kg com um motor 1.6, que desempenhava 108 cv de potência e 14,8 kgfm de torque. Manteve a soberania do segmento até a chegada de seu carrasco, o Gol GTi.
Os diferenciais do Corsa GSi estavam em sua mecânica e aparência. O compacto era importado da Hungria com uma motorização muito mais vigorosa do que as tradicionais, além de contar com detalhes estéticos esportivos, como o teto solar, saias laterais agressivas, para-choques redesenhados e logos que faziam alusão à versão GSi.
2. Chevrolet Opala Envemo
Mesmo nas versões “comportadas”, o Opala já era visto como um devorador de milhas. Durante conversas em coquetéis nos salões automotivos no final da década de 1960, surgiu a brilhante ideia de elevar a esportividade desse clássico nacional. Em suma, essa versão é tão rara que conta com pouquíssimos registros fotográficos, a sua maioria originados pela imprensa especializada da época.
Vale lembrar que esse modelo era, em realidade, uma modificação dos Opalas da época, que eram transformados com o Kit exclusivo da Envemo, que incluíam rodas, bancos, relojoaria de painel e revestimentos internos esportivos. Ainda na estética, o kit agregava novos conjuntos óticos, grades, lanternas e afins.
E o mais importante: sua mecânica! No projeto inicial, o Opala E70 1/2 ganhava alterações pontuais, que contavam com a motorização 3.8 desempenhando 150 cv de potência, escalonados por uma transmissão manual de quatro velocidades ancorada ao assoalho do veículo. Os próximos kits incrementaram a lista com mais detalhes estéticos e ajustes de performance.
3. Ford Escort XR3
Simplesmente o suprassumo da linha Escort. O XR3 foi um veículo tão diferenciado quanto desejado durante sua trajetória no mercado nacional, que iniciou em 1983, encerrando-se em 1996. Sua distinção da concorrência acontecia por dois motivos fundamentais: design e diversão.
Afinal de contas, em 1985 o modelo já era um “Fordinho” esportivo, valente e sobretudo, conversível! A ausência da capota foi o suficiente para fechar o negócio aos indecisos com a versão cupê. Na época, contava com um motor 1.6 de 83 cavalos, que o distanciava das versões normais com motores 1.4 e 64 cavalos. Próximo ao fim de sua produção, foi atualizado em 1993 com um motor 2.0 de 115 cv.
4. Volkswagen SP2
Um clássico esportivo nacional. Reconhecendo o crescente interesse da população por modelos esportivos, a Volkswagen inicia a projeção do SP2 em 1969. Reconhecido por parte da imprensa como um dos Volks mais belos da história, esse esportivo foi desenvolvido utilizando a mecânica da perua Variant. O SP2 foi uma bela demonstração do que a montadora alemã conseguia produzir.
Por fim, ainda vale lembrar das versões raras mais contemporâneas à nossa época, como o belíssimo Chevrolet Omega Fittipaldi de 2008, o Volkswagen Passat CC de mesmo ano e, até mesmo, o simpático Peugeot 206 CC de 2001.
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